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“Inteligência espiritual tem a ver com o que eu sou, com os meus valores”, lembra a pensadora, que avisa: precisamos alimentar essa inteligência para motivar a cooperação – entre a família, a comunidade, os países.
Só assim vamos encontrar soluções positivas para o planeta, e nos encontrar nessa busca também.
Acompanhe o que Danah expôs sobre os princípios da inteligência espiritual – e motive-se!
Não pense como vítima das circunstâncias, pense que sofrer é uma oportunidade de ser forte.
O que me faz levantar de manhã? Para que eu vivo, por o que daria minha vida? O que me motiva para fazer coisas todos os dias? Quem eu sou realmente? Comprar, trabalhar, sair com os amigos faz parte de nosso universo, mas o “ser” é mais do que isso. Quando eu digo “minha vida é minha oração”, significa saber que minha vida é uma dádiva e que precisamos fazer a diferença nesse planeta.
Precisamos saber que o que fazemos parte de um sistema, e que precisamos prestar atenção nos outros, lembrando que existem diversos pontos-de-vista – não o seu, unicamente.
A origem dessa palavra significa “sentir com”. Sentir a dor do outro como se fosse a sua dor. “Nascemos quando o Big Bang surgiu”. Lembre-se sempre: existimos em uma teia- a Teia da VIda.
Precisamos pensar menos em “eu, mim” e mais em “nós, nossos”. E precisamos rever nossos valores para servir uns aos outros. Como fazer isso? Pergunte a você mesmo, qual é o melhor que você pode dar.
Tire o peso do passado e das preocupações – e viva o agora! Liberte-se!
Se me permito sentir-me negativo, espalho essa negatividade para minhas relações, minha comunidade, meu trabalho. Mas se me sinto esperançosa e que posso fazer melhor, espalho essa atitude para as outras pessoas.
sempre perguntar: por quê? Nós nos fechamos à verdade se não questionamos.
Isso é muito necessário no meio empresarial. Precisamos de uma revolução do pensamento também nas lideranças e na educação. Educação significa memorização, imposição? Ou é ajudar as pessoas a fazerem boas perguntas? Todos precisamos rever o nosso papel e ajudar as pessoas a formarem consciência crítica.
Entretanto, não seja arrogante de que está certo, mas questione-se. Escute os outros, mas veja o que você quer acreditar, para o que você quer lutar.
Isso não significa numa empresa, por exemplo, colocar uma mulher ou negro num cargo alto só por serem assim ou assado, mas construir um pensamento do que significa a diferença para você, e o que ela tem a ensiná-lo. Dizer “obrigada por ser diferente, por me fazer questionar a mim mesmo”.
Você não precisa ser o Gandhi ou o Luther King. Cozinhar um bolo pra sua família, brincar com seu filho, ouvir um amigo, dando o seu melhor, é uma maneira de servir a humanidade com o melhor que temos.
Helena Gerenstadt